

WORKSHOP
“CANDIDATURAS DE SUCESSO A COFINANCIAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA ÁREAS DA INCLUSÃO SOCIAL, CIDADANIA, ASSOCIATIVISMO, CULTURA, SAÚDE, EDUCAÇÃO…”
DURAÇÃO : 11 horas
6ª feira, 29/05 | 18:30-22:30
Sábado, 30/05 | 09:00-13:00 14:30- 17:30
Local: Arruda dos Vinhos Posto de Turismo (1º Piso)
OBJETIVO
Democratizar o acesso da chamada sociedade civil aos fundos comunitários, por via das suas associações sem fins lucrativos e o movimento associativo formal e informal, é um objetivo, expresso desde 2000, pela própria União Europeia, em diversos documentos orientadores.
Em Portugal, instalou-se, logo no fim da década de 80 do século XX, a ideia que os fundos comunitários eram um exclusivo para empresas, ministérios, entidades formadores de certa dimensão, sociedades de consultores, etc. Embora, pelo menos desde 2002, mesmo em Portugal, os regulamentos dos programas, venham a fazer claras aberturas á dita sociedade civil e às suas organizações, vemos que os pequenos interessados, as pequenas instituições, nem pensam em candidatar-se. Se falarmos do movimento associativo de cultura e desporto, teríamos números arrepiantes de ausência de candidaturas.
Porque razão a(s) escola(s) de desporto do meu Clube não é apoiável ? E o Grupo Coral que nasce não poderá ser? E os Escu(o)teiros ? E aquela ideia da Escola de Pais da Paróquia? E atividades do meu grupo de jovens ? E o grupo de Teatro amador ? E os equipamentos da minha Coletividade: tenho de esperar sempre que a Câmara/Junta ajudem? E a formação do meu grupo de voluntariado ? A minha instituição de solidariedade é pequena, será que vale a pena ?
A questão é que TUDO isso é apoiável. Há muito. SÓ QUE NINGUÉM REPARA.
PRETENDEMOS desmistificar, nas horas que passaremos juntos, a ideia que fazer uma candidatura aos Fundos Comunitários é um “bicho de sete cabeças”, algo de grau de dificuldade transcendente, só ao alcance de gente “iluminada”.
PRETENDEMOS que todos aqueles que, estando ligados a organizações da dita “sociedade civil” da área da luta pela inclusão social, da solidariedade social, do associativismo cultural, desportivo e cidadão, etc. VENHAM CONHECER, NA PRÁTICA, QUAIS OS FUNDOS COMUNITÁRIOS DISPONÍVEIS E COMO ELABORAREM CANDIDATURAS DE SUCESSO. Verão que é simples. Basta ter uma ideia. Basta transformá-la num projeto. Basta saber fazer as 4 operações da matemática. Basta ter informação e o bom senso. BASTA CRER E QUERER.
30 anos depois da chegada do “dinheiro europeu” a Portugal, há que, finalmente, saber democratizar o acesso aos mesmos, há muito possível…
COMO IREMOS TRABALHAR NAS 11 HORAS DO WORKSHOP
Num primeiro momento (6ª feira, 18h 30m – 22h 30m), serão, sucintamente, apresentadas as grandes áreas, contidas no programa comunitário POISE (PROGRAMA OPERACIONAL INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGO), para apoiar a Inclusão Social, Cultura, Cidadania e Saúde (neste item último, o setor solidário da Saúde).
Depois, com algum detalhe, serão explicados os mecanismos de financiamento e descodificados termos do jargão das candidaturas como “critérios de elegibilidade”, “promotor”, “beneficiário”, “estrutura técnica e pedagógica”, “estrutura de custos”, “reembolso”, “saldo”, etc… Enquanto o fazemos, começaremos a perceber como é urgente que a nossa ideia se transforme num projeto estruturado e como o fazer.E trabalharemos isso.
Num segundo momento (Sábado, das 09h00m ás 13h e das 14h30m ás 17h30m), teremos a jornada determinante.
Cada um, pegando numa sua ideia (se não houver, criaremos uma), vai redigi-la como projeto, vai encontrar, no Programa POISE, o eixo e tipologia a que se vai candidatar, vai confrontar-se com formulários de candidaturas e, em termos pedagógicos, técnicos e financeiros, vai simular o esboçar, em moldes fundamentados, uma candidatura real, com estrutura pedagógica e de custos. E perceber como é fácil (embora trabalhoso e exigente) fazer uma candidatura.
E DEPOIS, NO FIM, O QUE SE PRETENDE ?
Fazer uma candidatura até pode ser um ato solitário. Mas pode ser suportado por um rede de apoio técnico e pedagógico solidária.
O ótimo seria que surgisse, deste workshop, uma rede informal de pessoas e/ou instituições que, entre 2015 e 2020, se apoiassem, mutuamente para elaborarem candidaturas nestas áreas sociais, para que, finalmente, os fundos comunitários “sejam” da sociedade civil. O bom seria que saíssem desta jornada, pessoas com ideias transformáveis em projetos e em algo financiável. O suficiente seria que saíssem, ao fim destas horas, pessoas a desejarem saber mais sobre a arte de projetar e buscar financiamentos. E aprofundassem e concretizassem esse desejo.
A QUEM SE DESTINA
Independentemente de qualificações académicas e profissionais, este workshop destina-se a pessoas que, por terem afinidades ou ligação á ação social, cultura, desporto, saúde, educação, cidadania em geral, associativismo, empreendedorismo social, inovação social, queiram aprofundar formas de transformar ideias em projetos candidatáveis, neste momento, a fundos comunitários.
O QUE É PRECISO TRAZER
Caneta, lápis, borracha, calculadora. Um caderno para registar informação. “Cabeça fresca”, paciência e boa disposição q.b.
No final, os participantes terão direito a Certificado de Formação, emitido nos termos da legislação em vigor.
INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÂO GRATUITA (a sala tem 15 lugares e precisamos de saber o número de participantes, para preparar o material de apoio). Enviar, até dia 28, 5ª Feira, ás 13h, preenchiada a ficha de inscrição Ficha_inscricao POISE WORKSHOP.xls (1077760), para abelribeiroconsultor@gmail.com
Mais antigas...
. ApresentaçãoArruda.pdf (1,6 MB), dá-lhe uma visão geral do que é o PORTUGAL 2020
. Grelha POISE Mar15.pdf (162,8 kB) Neste documento encontra uma síntese do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE), com indicação de eixos, tipologias e datas de concursos de candidatura. Deve ser lido com a Portaria 97-A 2015 "à mão", que está disponível clicando Portaria97A-2015.pdf (423781)
. O Ministro Mota Soares referiu que vai ser feito forte investimento na formação para a inclusão (candidaturas a partir de Maio), no âmbito do Portugal 2020, visando 13 mil pessoas em risco; para facilitar o trabalho de quem quizer ter uma base de reflexão, para depois produzir algo para se candidatar, juntamos um modelo de percurso formativo, testado entre 2004 e 2010, que está disponível clicando em Capacitar para a cidadania e inclusão.pdf (151598). Foi testado em Estremoz, Marco de Canaveses, Oliveira de Azeméis, Évora e Avis. Foi uma produção feita a partir de um versão inicial de Abel Ribeiro, com contributos posteriores de Helena Russo, Célia Franco,Cidália Neves, Andresa Oliveira, José Ribeiro e António Varela, entre outros.
